O meu truque principal para manter a casa livre de tralha: não permitir que ela entre.
Como? Fácil:
- antes de comprar o que quer que seja, certificar-me se preciso/quero mes-mo. Estou disposta a gastar dinheiro com esse objeto em detrimento de umas férias? Estou disposta a fazer a sua manutenção (limpar o pó, sacudir, o que for)?
- ofertas não desejadas nem chegam a entrar. E aqui tenho a sorte de ter sempre pessoas dispostas a receber o que eu não quero - seja amigas/familiares mais dados a acumular, seja na igreja.
Dou-vos um exemplo concreto: com a chegada do herdeiro recebi presentes (que muito agradeço), mas de que não preciso ou, sequer, gosto. A mim não me faz sentido começar a encher o quarto/roupeiro com têxteis ou bonecos que sei, de antemão, que não colocarei a uso; além de que o espaço será necessário para as coisas que realmente considero importantes ou, simplesmente, para estar livre para a brincadeira. Assim, caixas com lençóis de fibra menos recomendável ou com padrão "exótico", roupa cheia de bonecada (temos pena, mas a mãe da criança tem um problema com os estampados/cores garridas/bonecada), quadros decorativos alusivos à cegonha e eu sei lá mais o quê nem chegaram a pernoitar. Tudo coisas novas, tudo com boas intenções, mas não. E aquilo que eu não quis fez está a fazer as delicias a outros (se bem que houve coisas que nem tive coragem de oferecer a ninguém - não pelo valor da coisa, que dava para ver que devia ter sido cara, mas porque a estética era muito... exótica. Salvou-me, mais uma vez, a minha mãe que sabia quem iria apreciar tais ofertas).
E sim, pode soar mal, mas encher uma casa de tralha para eu limpar só para fazer o jeito a quem não soube comprar (e quem me conhece minimamente não oferece quadro com uma cegonha manhosa) soa-me bem pior.
fonte: net |
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