segunda-feira, 11 de novembro de 2013

DIY OU como rentabilizar o que já não queremos no roupeiro

Na sequência do meu post anterior, sobre o destralhamento do meu roupeiro, falei-vos de alguns destinos possíveis para as peças que não tencionam manter: reciclar e vender. Detalhando:
 
A) Reciclar roupa que já não se usa.
Para quem tiver habilidade para a costura a reciclagem de peças é mais do que óbvia e constitui uma excelente alternativa. Mas eu não tenho jeito e, na grande maioria das vezes, não considero que o custo da modista compense o investimento. Prefiro, sempre que a roupa esteja em bom estado, doá-la.
Assim, as únicas peças que reciclo são as que estão em mau estado. E para quê, perguntam vocês. Panos. Aqui o conceito de DIY é o mais básico possível: basta uma tesoura e cortar na medida do pano que precisam e que a peça permite. T-shirts/pijamas de algodão ou flanela dão uns panos fantásticos para limpar a casa/carro, a custo zero (e demoram uns meros minutos a fazer).
Não poupamos uma fortuna (talvez uns 10€ ano?), mas sempre dá para o gasto caseiro e, quando for para deitar fora não me pesa na consciência. 
reciclar roupa em mau estado
 
Na casa da minha mãe, o processo é mais complexo (e o resultado final é bem melhor) já que os panos são costurados à máquina. Mais uma vez, não acho que compense o investimento (de linhas e tempo).
 
 
B) Vender o que não se usa (ou sequer chegou a ser usado)
Sou gaja e, como tenho impulsos consumistas... parvos. Acho que estou melhor deste mal, mas ainda encontro vestuário com a etiqueta de compra no meu roupeiro... daquele que não me parece que algum dia vá usar. Seja porque não me favorece ou porque já não gosto, o certo é que o mal já foi feito e resta-me dar-lhe um destino. Se antes optava por dar, recentemente experimentei colocar à venda nos sites habituais (eu recorro ao OLX).
Tudo o que coloquei à venda nos últimos 2 meses já encontrou novo dono (comecei por outros artigos que não a roupa) e a experiência correu tão bem que vou continuar.
Porque é que as vendas funcionam comigo?
1 - o meu principal objetivo é destralhar (retirar coisas de casa) logo, estou disponível para vender a um preço atrativo
2 - acompanho o artigo da respectiva foto e procuro que a descrição seja o mais fiel possível (medidas, se novo ou usado, etc)
3 - só coloco à venda coisas em bom/muito estado

para vender


Vender no OLX tem sido uma boa opção para os artigos que tenho "destralhado". Se quiserem podem dar destaque ao vosso anúncio (quanto maior o destaque/período de destaque mais alto o valor a pagar pelo anúncio), mas eu escolho sempre a versão sempre a versão-sem-destaque, logo, versão grátis.
Para anunciarem basta efetuarem o registo no site (muito simples) e podem logo publicar os vossos anúncios de venda (ou troca). Como disponibilizam os vossos contatos (e-mail e/ou telefone) os interessados nos vossos artigos entram diretamente em contato convosco. Como tinha o cuidado de colocar a informação essencial nos meus anúncios, o contato limita-se a ser para fechar o preço (preparem-se para encontrar pessoas a tentar regatear o preço...) e combinar a entrega. A qualquer momento podem editar/eliminar o vosso anúncio. Muito simples.
 
Tenho andado a estudar outras hipóteses/mercados para alguns dos meus artigos "de luxo" - existem já sites portugueses direcionados a este mercado (mas não tenho referências que me permitam recomendá-los, pelo que, para já, abstenho-me. Mas bata pesquisarem no Google e encontram-nos. No entanto distinguem-se dos habituais OLX pois quem gere fica com uma comissão da venda).
 
Outra hipótese a ponderar, mais fácil e com excelentes resultados é através dos grupos de trocas do Facebook. Através deles poderão trocar o que não precisam por outra coisa - vale tudo: roupa, calçado, livros, jogos, alimentos....



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