Eu ainda sou daquelas que uso agenda... em papel. E a tónica aqui é "uso". Chego ao final do ano com a agenda toda escrita, rasurada, cheia de informação (alguma dela encriptada, não vá cair em mãos de inimigo) e o seu conteúdo é tão preciso que fica arquivada com as dos anos anteriores.
Nas minhas agendas antigas encontro um diário de aventuras: concertos a que fui, festas de amigos, oscilações de peso (sem comentários, ok?), datas de tratamentos de fertilidade e tantas mais coisas. Asseguro-vos que já tive de revisitar agendas antigas para tira-teimas e nunca me desiludem. E, se no início, a agenda era exclusivamente "minha", com o desenrolar da relação-a-dois começou a ter notas para o casal, de compromissos com a casa e de afins.
Há uns bons anos que compro sempre o mesmo modelo da Moleskine - tamanho, cor e planner (e que bem que ficam arquivadas, umas ao lado das outras), mas isso não invalida que, na hora da compra, perca invista algum tempo a analisar as várias ofertas. Aliás, encontrei agendas portuguesas "inspiradas" na Moleskine, com tanta ou melhor qualidade a metade do preço... acho que tenho de abrir o meu leque de opções.
Agora, com a chegada do herdeiro e com alguns novos projetos em mãos, desconfio que a utilidade da agenda irá ganhar uma nova dimensão - só não sei se será só tem termos de conteúdo ou terei de aumentar o seu tamanho... Estamos em período de reflexão (que é como quem diz: tenho de voltar à FNAC para fechar a compra).
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