domingo, 10 de novembro de 2013

Destralhar - o roupeiro

Se têm andado por aqui sabem que ando especialmente empenhada em destralhar a casa (mais do que o habitual, diga-se - podem ler sobre isso aqui).
 
Não tenho qualquer pretensão em tornar-me uma minimalista - gosto demasiado de bens materiais para conseguir tal nível de desapego, mas reconheço algumas vantagens desse estilo de vida que esforço-me por implementar no meu dia-a-dia. Se tiverem curiosidade sobre este tema recomendo uma visita ao blog da Rita, uma referência na matéria).
 
Ainda assim adoro o tema da organização doméstica e da gestão da casa, um pilar importante no meu dia-a-dia, que procuro sempre melhorar e tornar funcional, tal é o impacto que tem nos outros aspetos da minha vida (sanidade mental inclusive).
 
Nestas últimas semanas dediquei-me a alguns pormenores que já deram (bons) resultados e que hoje partilho convosco. Se funciona comigo, funcionará convosco também.
 
Começando pela roupa, esse eterno drama feminino, segui a recomendação de todas as "organizadoras profissionais" e o bom senso. Começo por dizer que o destralhamento ao nível das minhas roupas é relativamente fácil, já que é uma tarefa que vou realizando ao longo do ano: quando deixo de me sentir confortável com uma peça que trago vestida; muitas vezes, quando estou a passar a ferro vou separando o que volta para o roupeiro ou "vai embora" - seja porque o preto já não é bem preto, porque tem uma nódoa que já não consigo eliminar...
Estes pequenos cuidados, tão fáceis de implementar, são uma grande ajuda no destralhamento assim nos ajuda a manter uma imagem cuidada.
Tudo o que vou excluindo vai sendo separado é guardado para tratamento posterior (já irão perceber).
 
Mas esta semana dediquei-me com afinco ao destralhamento do vestuário, começando por:
1 - esvaziar, por completo, o roupeiro (aproveitei para fazer uma boa limpeza)
2 - à medida que ía retirando as peças, separei o que não tenciono voltar a usar e aquilo que ainda (tenho esperança) de vestir num futuro próximo.*
 
Rapidamente, identifiquei o que fica e o que sai. O que ficou foi arrumado em sitio próprio; o que é para sair, tem 3 destinos:
- está em mau estado - vai para panos (t-shirts de algodão e pijamas dão excelentes panos para limpar o pó da casa ou do carro, a custo zero).
- está em bom estado - é doado (através de familiares e da igreja a roupa cá de casa tem chegado a quem realmente precisa e usa - se soubessem quantas vezes já me cruzei com pessoas que estavam a usar a minha roupa na igreja ficariam surpreendidas... eu fico muito satisfeita).
- está novo/com etiqueta ou é algo muito específico - vendo. E isto de vender coisas é algo relativamente recente e tem-me rendido uns trocos interessantes. Se tiverem curiosidade sobre o tema das vendas digam-me que posso fazer um post só sobre isso.
 
1º passo para destralhar roupeiro: retirar tudo!
 
*Aqui, contrariamente às recomendações das experts na matéria, não entrei em grandes dramas existenciais: se não me sentia confortável em libertar de uma peça, ela ficava (e sim, mantive peças que não uso há muito tempo e que é pouco provável que venha a caber num futuro próximo, mas são lindas e eu gosto de as ter por perto :-).
Um truque: quando voltarem a arrumar a roupa, organizem os cabides todos no mesmo sentido; à medida que forem utilizando arrumem o cabide virado no sentido contrário; ao final de um tempo conseguirão identificar, sem margem para dúvidas, o que não usaram.


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