“Então e o resto?” – pergunto eu.
Ele: - Coloca o que quiseres na tua
mala. Umas t-shirts e calções e, por mim, não precisas de te preocupar com mais
nada.
E para quem está a pensar que eu
devia era deixá-lo ir só com a prancha e o repelente de mosquitos, que quando ele
chegasse ao destino sem nada, aprendia, digo-vos que não aprendia nada. Ia
rir-se, dizer que quando fossemos à vila talvez comprasse mais umas t-shirts e,
até lá, ia lavando a roupa que tinha no corpo. “Sem stress.”
Não me estou a queixar (afinal,
não o troco por nada) porque foi também a lidar com este feitio dele que
aprendi a levar as coisas com mais calma (apesar de nunca atingir os níveis de
descontração do mestre).
Será um problema de género?
Qualquer coisa do cromossoma masculino? É que os homens da minha vida são todos
assim.
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