Eu passei umas boas horas com uma Amiga. Daquelas amiga-amiga, em que num segundo estamos a revelar o mais intimo da nossa alma e, no segundo seguinte estamos a rir de uma qualquer parvoice ou a trocar impressões sobre vernizes; daquelas a quem podemos ligar a meio da noite para chorar o fim do mundo, que haverá sempre uma palavra doce e gentil do outro lado.
Não é fácil ser minha amiga: sou tão exigente com os outros como sou comigo e tenho zero tolerância a hipocrisias e falsidades - não quero saber de "intenções", acredito nas pessoas pelas suas condutas. Quando estou com as minhas Amigas não me sinto tão socialmente inadaptada - afinal "somos mais" a achar que esta crise pela qual passamos não é só financeira, mas também, uma crise de valores; que não temos de aceitar tudo de todos, que tenho o direito de bater com a porta e sair...
Esta Amiga, em concreto é, de todas as minhas Amigas, aquela mais "diferente de mim", mas aquela que mais me ensina "a ver o outro lado", a ser menos intrasigente.
Olhando para as minhas Amigas reparo em traços comuns: pessoas com alto sentido de humanidade, com grandeza de espirito, com um comportamento "alto nível".. no fundo, pessoas que tenho orgulho em admirar.
Perfeitas? Hell, no! Mas seguramente inspiram-me a ser melhor, a dar o meu melhor.
Eu também tive o melhor programa que se pode ter, rodeada de alguns amigos e família!
ResponderEliminarBeijinho